
Seu amor morria de AIDS, aos poucos ele sumia em sua doença. Definhando, definhando, definhando... Com muitas balas azuis o artista fez um tapete. Placebo azul. As pessoas entravam e passavam por sua obra, cada uma levando uma bala e assim, aos poucos, a obra foi sumindo, exatamente como seu companheiro. Definhando, definhando, definhando... E cada pequena bala azul, como cada lágrima derrubada, ia sendo levada embora. Leve a tristeza embora placebo, leve a tristeza embora.
Felix Gonzalez Torres - Sem título (Placebo Azul)
Nenhum comentário:
Postar um comentário